Na edição abril/maio da revista da Positivo, na sessão Sala de Professor, há o seguinte questionamento feito a mim, Gládis e Mary Grace:
MUDA ALGUMA COISA NA HORA DE ENSINAR O CONTEÚDO TRADICIONAL POR MEIO DE UM COMPUTADOR?
MOTIVAÇÃO
“As mudanças começam pela relação aluno-professor. Os alunos sentem-se naturalmente motivados diante do computador. O interesse é espontâneo. Tenho desenvolvido alguns trabalhos em colaboração com outros professores via internet utilizando blogs e editores de textos coletivos. O envolvimento dos alunos é impressionante. Para eles é muito mais motivador escrever num blog, por exemplo, onde muita gente vai ler e comentar, do que entregar seu trabalho apenas para o professor. A visão de mundo é ampliada e a sala de aula ultrapassa os limites da escola. Mas não podemos esquecer de que o computador é mais um recurso a ser utilizado. Ele não é um fim, é um meio e como meio deve ser bem aproveitado. Não há sentido usá-lo em atividades que podem ser desenvolvidas sem ele, apenas para dar a impressão de que o professor é “antenado” no uso das tecnologias.”
Gládis Leal dos Santos, professora do Centro de Atendimento Integral à Criança Mariano Costa, em Joinville (SC).
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ROMPIMENTO
"A utilização de mídias na prática pedagógica é uma forma de romper paradigmas, embora nem sempre todo o potencial que elas ofereçam seja bem aproveitado. O uso adequado implica em mudança de postura do educador, que passa de detentor do saber a mediador, oportunizando ao educando a possibilidade de interagir, construindo seu próprio conhecimento. O computador proporciona principalmente mudanças metodológicas. Os recursos multimídia de áudio e imagem, somados aos hipertextos oferecem novos caminhos e atrativos que envolvem o aluno, estimulando o aprendizado. Além disso, a Internet apresenta uma forma não linear de leitura. Navegando pelos links, o aluno envereda por diferentes atalhos, o que pode tornar uma aula imprevisível e exigir do professor mais abertura e uma postura interdisciplinar, aproveitando as situações criadas por novas descobertas."
Marli Fiorentin, professora do Colégio Estadual Pe. Colbachini, em Nova Bassano (RS).
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Especialista
“O computador pode contribuir tanto para ensinar os conteúdos tradicionais de maneira convencional, como também de maneira inovadora. Na forma tradicional, o professor é o centro do processo de ensino, é ele quem apresenta o "conteúdo" aos alunos, neste caso, enriquecido com imagens, sons, simulações, animações e possibilidades que vão muito além do que o material didático impresso permite. Porém, o grande diferencial do computador e da Internet é justamente poder trabalhar de maneira desafiadora e colaborativa com os alunos, de modo que eles não sejam meros receptores de informação, mas sim autores, produtores de conhecimento. Ao criar um blog, podcast, vídeo, História em Quadrinhos, dentre outras possibilidades, os alunos aprendem muito mais tanto o conteúdo motivador destas publicações, como também como trabalhar em equipe e o sentido social do que fazem. Neste contexto, os alunos são protagonistas, conseguem perceber maior valor em suas produções e a avaliação deixa de ser apenas do professor, uma vez que podem contar com opiniões que ultrapassam os muros da escola .”
Mary Grace Martins
Pedagoga, Especialista em Design Instrucional para cursos on-line (UFJF), Mestranda em Educação (USP), Docente na disciplina de Didática (Uniban), Consultora Microsoft Educação, Editora do Blog Vivência Pedagógica - www.vivenciapedagogica.com.br
“As mudanças começam pela relação aluno-professor. Os alunos sentem-se naturalmente motivados diante do computador. O interesse é espontâneo. Tenho desenvolvido alguns trabalhos em colaboração com outros professores via internet utilizando blogs e editores de textos coletivos. O envolvimento dos alunos é impressionante. Para eles é muito mais motivador escrever num blog, por exemplo, onde muita gente vai ler e comentar, do que entregar seu trabalho apenas para o professor. A visão de mundo é ampliada e a sala de aula ultrapassa os limites da escola. Mas não podemos esquecer de que o computador é mais um recurso a ser utilizado. Ele não é um fim, é um meio e como meio deve ser bem aproveitado. Não há sentido usá-lo em atividades que podem ser desenvolvidas sem ele, apenas para dar a impressão de que o professor é “antenado” no uso das tecnologias.”
Gládis Leal dos Santos, professora do Centro de Atendimento Integral à Criança Mariano Costa, em Joinville (SC).
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ROMPIMENTO
"A utilização de mídias na prática pedagógica é uma forma de romper paradigmas, embora nem sempre todo o potencial que elas ofereçam seja bem aproveitado. O uso adequado implica em mudança de postura do educador, que passa de detentor do saber a mediador, oportunizando ao educando a possibilidade de interagir, construindo seu próprio conhecimento. O computador proporciona principalmente mudanças metodológicas. Os recursos multimídia de áudio e imagem, somados aos hipertextos oferecem novos caminhos e atrativos que envolvem o aluno, estimulando o aprendizado. Além disso, a Internet apresenta uma forma não linear de leitura. Navegando pelos links, o aluno envereda por diferentes atalhos, o que pode tornar uma aula imprevisível e exigir do professor mais abertura e uma postura interdisciplinar, aproveitando as situações criadas por novas descobertas."
Marli Fiorentin, professora do Colégio Estadual Pe. Colbachini, em Nova Bassano (RS).
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Especialista
“O computador pode contribuir tanto para ensinar os conteúdos tradicionais de maneira convencional, como também de maneira inovadora. Na forma tradicional, o professor é o centro do processo de ensino, é ele quem apresenta o "conteúdo" aos alunos, neste caso, enriquecido com imagens, sons, simulações, animações e possibilidades que vão muito além do que o material didático impresso permite. Porém, o grande diferencial do computador e da Internet é justamente poder trabalhar de maneira desafiadora e colaborativa com os alunos, de modo que eles não sejam meros receptores de informação, mas sim autores, produtores de conhecimento. Ao criar um blog, podcast, vídeo, História em Quadrinhos, dentre outras possibilidades, os alunos aprendem muito mais tanto o conteúdo motivador destas publicações, como também como trabalhar em equipe e o sentido social do que fazem. Neste contexto, os alunos são protagonistas, conseguem perceber maior valor em suas produções e a avaliação deixa de ser apenas do professor, uma vez que podem contar com opiniões que ultrapassam os muros da escola .”
Mary Grace Martins
Pedagoga, Especialista em Design Instrucional para cursos on-line (UFJF), Mestranda em Educação (USP), Docente na disciplina de Didática (Uniban), Consultora Microsoft Educação, Editora do Blog Vivência Pedagógica - www.vivenciapedagogica.com.br
E você o que acha?
Oi Marli,
ResponderExcluirFiquei sabendo da materia pelo seu blog! Adorei o seu relato e da Gládis também!
Tem como eu conseguir uma copia desta imagem em melhor resolução? Eu pedi a revista mas nao recebi.
bjs e obrigada
Mary
Mary, falei com Marli(que fez a matéria) Ela vai providenciar o envio da Revista. Peguei com a Gládis a cópia, porque ainda não tenho a revista. Ela scaneoou. Teu depoimento está show. Beijos
ResponderExcluirNa sociedade do entretenimento, somos adestrados a usar o orkut e o MSN para passar tardes vazias chateando (com) alguém. A internet tem um potencial enorme para pesquisas e troca de idéias. Esse é o desafio do educador: combater a mediocridade que insiste em habitar as mentes criadas pela indústria cultural.
ResponderExcluirOlá Jeison!
ResponderExcluirSempre bom te receber por aqui. Realmente temos um desafio grande pela frente, de ensinar a selecionar e refletir a informação, para que não se fique no superficialismo. Orkut e MSN considero duas ferramentas fantásticas , porém precisam ser utilizadas com critério para que sejam meios que enriqueçam a pessoa. O mal ou o bem está no tipo de uso que se faz da tecnologia.Abraço!
Oi Marli,
ResponderExcluirO uso da internet também me preocupa, pois como "controlar", se é que o termo é esse, as crianças e jovens quando estão na rede. Também penso que tudo depende do uso que fazemos dela. Há a necessidade de muita criticidade e consciência dos educadores.
Abraço,
Neura