Mãe, houve um tempo em que você pegava em minha mão para que eu ensaiasse os primeiros passos e dava comida em minha boca, porque eu ainda não sabia segurar os talheres. E você me contava histórias, me explicava o porquê das coisas. Passava noites em claro quando eu tinha febre ou alguma dor. Lembro de uma madrugada em que você me encontrou lá fora, debaixo de uma garoa, num ataque de sonambulismo. Hoje, vivemos um tempo em que eu preciso cuidar de você como filha.Velar pelo teu sono ou pela ausência dele, nas noites em que ficas perdida em tua loucura. Desaprendeste a andar, comer e agora eu que preciso te alimentar, trocar tuas fraldas, repetir sempre as mesmas histórias. Hoje, nem sabes dizer mais que sou tua filha, mas sei que sabes o quanto te amo. Obrigada, mãe, por tudo! Que Deus te conforte na tua fragilidade!
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