“Se você pudesse construir o futuro, o que você gostaria de fazer?” Essa é a pergunta que está sendo feita na Conferência das Nações Unidas - Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, que abre hoje no Rio de Janeiro, com a campanha "O Futuro que Queremos". Tenho certeza que muitos cidadãos(?) nem tomam conhecimento desse evento, outros , apesar de terem ciência, não se envolvem no debate, como se isso não fosse assunto que lhes diga respeito, outros ainda tem um belo discurso, mas que não chega ãs ações concretas para mudar o mínimo que seja a situação caótica do planeta. Enquanto tiver uma gota de água jorrando da torneira, os aparelhos eletrônicos funcionando e um prato de comida na mesa, esse é um assunto que passa ao largo. Não, não estou afirmando que as pessoas não se preocupam ou não tenham consciência, mas a sensação de impotência para resolver um problema tão grave como o ambiental, talvez acomode, afinal, o que podemos fazer na nossa pequenez?
Sentimos na pele os efeitos do aquecimento global. O desequilíbrio ambiental está trazendo mudanças drásticas no clima. Um dia estamos com temperatura abaixo de zero, no outro pulamos para os 30 graus. Nosso corpo náo está resistindo. Os desastres naturais são cada vez mais frequentes, secas, enchentes, tornados e por aí vai... É fato que nosso futuro está ameaçado, mas parece sempre que esse futuro é longe e que só por hoje podemos continuar abusando, usufruindo dos confortos que criamos para uma vida melhor. Mas temos mesmo , apesar de tantas mordomias hoje, mais qualidade de vida que ontem?
Então eu também me faço a pergunta: que futuro queremos? Possivelmente, não será possível melhorar a qualidade de vida sem abrirmos mão de algumas coisas, especialmente desse consumismo exagerado e desenfreado. Não basta ter um celular, tem que ser do último tipo. Não nos contentamos com o carro já de alguns anos, tem que ser o do ano. E assim vamos produzindo montanhas e montanhas de lixo e corremos, corremos para dar conta de pagar a conta.
Até quando eu e você vamos continuar no discurso? Mudar nas pequenas atitudes cotidianas é um ato de coragem necessário. Grandes decisões, leis, políticas públicas cabem aos governos e entidades administrarem, mas iniciativas próprias que possam mudar o nosso cotidiano e das pessoas que nos rodeiam, por mínimas que sejam, cabem a cada um de nós. Ou então poderemos não ter um futuro.
Pergunta difícil de responder... Mas... É preciso pensar no assunto, pois de cada um de nós depende o futuro das sociedades vindouras. Vamos preparar um caminho seguro e melhor que o nosso para todos aqueles que virão habitar nosso Planeta.
ResponderExcluirGeraldo Canuto
Diamantina/MG
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Verdade. Nem sequer sabemos como será o futuro.
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