18 junho 2013

Redes sociais mobilizam o país


O país vive um momento histórico. Foi-se o tempo em que uma Copa do Mundo alienava o povo em frente a TV, enquanto por trás dos bastidores o governo agia em silêncio. Estamos em novos tempos, em que a TV perdeu ou dividiu  espaço com as redes sociais. Reproduzo abaixo um texto imperdível do professor José Carlos Antônio, que faz uma reflexão importante sobre a força das redes sociais .

"Fim de madrugada, começo de um novo dia... Talvez com um Brasil um pouco diferente. Quem sabe...

Aproveito o finzinho da madrugada para refletir sobre como os políticos atuais se parecem com muitos professores que desprezam as TIC por crerem que "não precisam dela". Claro, isso é um recorte. Mas é meu recorte da madrugada e, como você verá abaixo, são esses recortes que constroem o mundo novo onde estamos agora.

Nossos políticos e seus governantes (sim, aqueles que governam os políticos), também desprezam as redes sociais. Talvez por serem sociais, o que lembra "povo", talvez porque não acreditem que a internet possa fazer frente aos seus "pelotões de choque midiáticos", sustentados por vantagens e altas verbas publicitárias e donos de "marcas jornalísticas", revistas, jornais de grande (?) circulação e "profissionais da mídia" pagos para "colocar panos quentes", enfatizar certos termos como "baderneiros", "vândalos", etc., e continuar ocultando suas "vergonhas", digamos assim.

Não ocorre a esses políticos que por trás de centenas de milhares de computadores anônimos estão pessoas de todo tipo, muitas delas mais bem formadas e informadas que a própria "máquina de inteligência" dos governos. Não ocorre que essas pessoas não podem ser caladas na base da porrada, das bombas e balas de borracha. Não ocorre que essas pessoas constituem hoje um canal de expressão livre que eles não podem comprar. São pessoas que não querem receber nenhum dinheiro para registrar, opinar e divulgar os fatos que antes podiam ser bem mais facilmente escondidos.

Os celulares, que alguns governos querem proibir nas escolas, e contam para isso com o apoio de muitos professores, são agora ferramentas de registro que não permitem mais que atrocidades sejam feitas às escondidas. Podemos ver quem deu o primeiro tiro, atirou a primeira pedra, iniciou a confusão. Em instantes essas imagens estão na rede e viajam o mundo. Agora a vergonha é pública. Não dá mais para esconder. Pessoas lúcidas e que não têm um pauta determinada pelos donos das grandes corporações jornalísticas analisam, opinam e se posicionam. E ninguém pode mais impedi-las.

A rede registra a história, a seu modo, e de forma indeturpável. A história agora não é mais como nos "livros de antigamente", que só tinham uma versão. Ah se os negros, os índios e todos os desgraçados de gerações anteriores tivessem celulares e internet... Como não seriam as aulas de história hoje?

Assim como alguns professores jurássicos que acreditam que a tecnologia, as redes sociais e as mudanças de paradigmas "são coisas que não lhes interessam", esses políticos também estão perdendo sua clientela. Professores e políticos arrogantes e egoístas, que só enxergam a si mesmos e "seus planos de aposentadoria", correm juntos o risco de serem "exonerados pela clientela".

Talvez esse momento sirva como uma boa oportunidade de reflexão para ambos: não se pode desprezar as pessoas e o andamento da história. Porque a história são as próprias pessoas andando no tempo e criando fatos. O país somos todos nós. A escola são todos os alunos. Professores e políticos são apenas servidores e deveriam servir ao invés de serem apenas servidos.

As redes sociais e as tecnologias digitais não são mais "apenas brinquedinhos da molecada", são armas letais e "muito legais", que lançam luz contra aqueles que vivem escondidos nas sombras. Aprendam isso políticos! Ensinem isso, professores!"

Um comentário:

  1. Olá Multiplicadora Marli, felicidades para toda sua casa!

    Dia 05/07 estamos completando um ano de atividades. Vou confessar que não é nada fácil ter que organizar todas as postagens constantemente, atender inúmeros pedidos em off, porém fazemos com muito carinho e procuramos fazer o nosso melhor da forma que é possível para nós, em virtude de tempo e cansado do trabalho.

    No momento estamos de férias do trabalho e, para aproveitar esse tempo extra (as férias) queremos pedir a você em especial que convide outros educadores para conhecer o Projeto Educadores Multiplicadores. Assim nossa festa no dia 05/07 será ainda mais abrilhantada. Vamos alargar nossas fronteiras! Todos pela Educação!

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    A parceria é exclusiva para blogs de Educadores/Professores que escrevem conteúdos ligados diretamente à Educação.

    Por de falta de tempo, pedimos desculpas pela demora em lhe visitar.
    .
    Abraços, fiquemos na Paz de Deus e até breve. Agradecemos sua compreensão!

    Atenciosamente,

    IRIVAN

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