Algum tempo atrás dei meu pitaco nessa matéria que só agora encontro via Google.
As crianças das novas gerações já nasceram "plugadas" no universo digital. Desde pequenas sabem usar o computador, acessar a internet, manusear uma câmera digital ou um telefone celular. Além de serem instrumentos de comunicação e entretenimento, essas ferramentas tecnológicas também são importantes aliadas do ensino, desde a educação infantil.
As crianças das novas gerações já nasceram "plugadas" no universo digital. Desde pequenas sabem usar o computador, acessar a internet, manusear uma câmera digital ou um telefone celular. Além de serem instrumentos de comunicação e entretenimento, essas ferramentas tecnológicas também são importantes aliadas do ensino, desde a educação infantil.
"Se o papel da escola é preparar para a vida e a tecnologia faz parte da vida, a escola precisa preparar os alunos para lidar com ela desde cedo", afirma Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional. Mas, para ser eficiente no ensino, a tecnologia precisa ser usada com objetivos pedagógicos bem definidos. De nada vale a escola ter salas equipadas com telão para a projeção de vídeos se os filmes exibidos não tiverem relação com o conteúdo estudado. Da mesma forma, em casa, o computador pode ser usado para aprender, mas também pode ser um perigo caso a criança seja deixada sozinha navegando pela internet, sem supervisão. Veja abaixo as dicas dos especialistas e saiba como usar a tecnologia em favor do aprendizado do seu filho.
Mesmo quando as crianças são bem pequenas e ainda
não sabem ler ou escrever, o computador já pode ser utilizado como
ferramenta de ensino, tanto na escola como em casa. "Jogos no
computador, desenvolvidos para essa faixa etária, podem ser úteis para o
exercício de estratégias e da imaginação. Também no computador as
crianças podem desenhar, colorir, assistir histórias animadas, fazer
pesquisas, etc", diz Maria Elizabeth Almeida, professora de tecnologias
na educação e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação:
Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Vai precisar sim. "O uso de tecnologias não
vem para substituir materiais concretos, como o papel, mas para trazer
novas contribuições. Jogos ao ar livre e atividades como recortar, colar
e desenhar continuam sendo importantíssimas para a educação infantil",
diz Maria Elizabeth Almeida, professora de tecnologias na educação e
coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Nessa faixa etária as crianças não
conseguem reter por muito tempo a atenção nem no computador e nem em
atividades de outra natureza, conforme explica Valdenice Minatel,
coordenadora de tecnologia educacional no Colégio Dante Alighieri, de
São Paulo. Uma sugestão para que as crianças não se cansem das
atividades, seja no computador ou fora dele, é dividir as turmas em
grupos e realizar rodízios de atividades. Se a classe está estudando
sobre cores, por exemplo, um grupo pode ir para o computador para
colorir enquanto outro grupo vai fazer pintura com tintas no chão e
outro grupo vai desenhar no papel. "Depois de algum tempo, é realizado
rodízio, para que todos tenham a oportunidade de ir ao computador,
pintar no chão e desenhar", explica Valdenice.
O aprendizado por meio da
tecnologia vai além o uso do computador. Desde que haja um objetivo
pedagógico bem definido, as crianças podem, por exemplo, aprender quando
assistem a filmes, quando tiram fotografias ou participam da produção
de vídeos. Mas atenção: para que a atividade tenha a função de ensinar,
não basta exibir aleatoriamente um desenho animado ou filme. Ele deve
trazer um contexto que sirva depois para uma discussão ou reflexão.
Pedir que a criança fale sobre o que acabou de assistir a ajuda a
exercitar sua capacidade de análise, argumentação e compreensão de
conteúdos. "Quando aconteceu a Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho, no Rio de
Janeiro), a gente trabalhou em sala de aula questões ambientais como a
do lixo. Depois produzimos um vídeo em que as crianças foram convidadas a
falar sobre o futuro que elas querem, de forma bem espontânea. O vídeo
foi divulgado no blog que temos e que pode ser visto pelos pais. Dessa
forma, a tecnologia se transformou também em um meio de comunicação da
escola com os pais, para que eles também possam participar da vida
escolar dos filhos", conta Marli Lenir Dagnese Fiorentin, professora de
educação infantil e orientadora no uso das tecnologias do Colégio
Estadual Pe. Colbachini, de Nova Bassano, no Rio Grande do Sul.
Sim. Pesquisar junto com seu filho um assunto no computador,
por exemplo, pode tanto ajudá-lo a aprender como proporcionar um momento
de convivência importante para a criança. "As crianças dessa faixa
etária estão descobrindo o mundo e qualquer coisa, qualquer objeto pode
se transformar em um assunto de investigação importante para elas", diz
Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional no Colégio
Dante Alighieri, de São Paulo.
Mesmo que a criança ainda seja pequena e não saiba ler ou
escrever, vale desde cedo dar a ela orientações de como usar o
computador e a internet com segurança. "Os mesmos valores que passamos a
nossas crianças no mundo real devem valer para o mundo virtual",
explica Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional no
Colégio Dante Alighieri, de São Paulo. "Assim como a criança não deve
falar com estranhos na rua, não deve falar com estranhos no mundo
virtual. Da mesma forma que não dá informações da família a estranhos no
mundo real, não deve dar no mundo virtual", diz Valdenice. As
atividades das crianças no computador devem ser sempre monitoradas, em
qualquer faixa etária.
Fonte: Educar para Crescer
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