Este artigo foi enviado por Guilherme da Luz, editor dos sites Faculdade.net, Seguro de Carros, Plano de Saúde e Curso de Inglês.
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O momento atual é de aprender a lidar com as finanças e ter contato com elas na sala de aula. O chamado mundo dos negócios chega cedo na vida dos indivíduos e quanto mais os jovens estiverem preparados para ele melhor, com benefícios tanto individuais quanto coletivos. Por isso é tão importante inserir o empreendedorismo na educação. É preciso saber lidar com o dinheiro e a realidade econômica para sobreviver no mundo atual.
Há polêmicas entre os educadores, sobre como inserir as informações sobre educação financeira nas atividades curriculares. Essa é uma atitude, no entanto, que já vem sendo superada em muitos países, como a Indonésia, por exemplo, que impulsionou sua economia e hoje possui um índice de qualidade de vida invejável.
Como tudo o que aprendemos, a educação financeira também pode vir da escola. O exemplo da família pode colocar pontos importantes na formação, mas o ensino formal passa a ser bem mais eficiente, quando se trata de superar paradigmas que nos ensinaram por séculos a menosprezar o dinheiro e a riqueza como coisas ligadas a algo sujo e negativo. A formação de empreendedores que levem benefícios econômicos, emprego e saibam lidar com o seu futuro financeiro é essencial para uma sociedade do nosso tempo.
Assim como a Educação Ambiental foi inserida no currículo escolar sem ser criada uma disciplina específica, mas como parte do conteúdo de todas as disciplinas, parece obvio que a Educação Financeira não tenha que necessariamente constituir uma nova disciplina. Aspectos técnicos podem ser complicados, mas os exercícios e a orientação sobre como começar por um controle de um orçamento doméstico, por exemplo, são itens que podem ser colocados por um professor de matemática.
A ideia do empreendedorismo ou Educação Financeira é excelente e surpreende alguns por ser nova. O treinamento para o gerenciamento, começando por exemplos simples, oferece uma infinidade de situações a serem resolvidas. O aluno pode lidar com o desafio, composto por elementos financeiros, de relações humanas, de psicologia, enfim, pode aprender a raciocinar e resolver problemas práticos. A simulação ou a possibilidade de treinamento em situações reais vão tornar o conteúdo interessante. As discussões e pesquisas podem envolver o consumo crítico, orientar para a pesquisa de preços, o funcionamento das empresas e noções de marketing.
O importante é que a escola mostre que a competição extrema e sem consciência pode levar à exploração e à busca de vantagens a qualquer preço, acima dos valores. Esse é exatamente o ponto mais importante que deve ser abordado pelos professores, pois o mundo real está cheio de exemplos de como as coisas se fazem na prática, quando a formação individual não incluiu uma orientação moral sólida. Fora da escola já existem os exemplos do que deve ser mudado na sociedade. Os jovens esperam que a escola prepare para uma nova realidade, em que melhores condições para os indivíduos trazem benefícios para a coletividade e melhores condições para todos beneficiam a cada um de nós individualmente.
Guilherme, o artigo ficou muito bom. Concordo contigo quanto à responsabilidade da escola orientar os alunos para ações empreendedoras. Orçamento, consumo controlado, iniciativa, inovação, questões importantes nos dias atuais. Obrigada pela contribuição !
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